Dentro da psicanálise, o processo de transferência é o vínculo que o analisado desenvolve pelo terapeuta.
E na massagem tântrica? Existe isso?
Na verdade, sim. O iniciado pode desenvolver apego pelo tantrista e romper com a Lei do Ritmo. Abaixo explicarei mais sobre esses termos e porque isso ocorre.
O que é a transferência no tantra?
A transferência é o vínculo sentimental desenvolvido nos processos terapêuticos e em qualquer relação humana ou financeira onde um serviço necessário é fornecido.
Quando se trata de um serviço onde há a troca de intimidades, esse envolvimento pode ser ainda maior.
É como se fosse uma ilusão vinda por parte de uma carência afetiva do iniciado.
Como ocorre a transferência no tantra?
Com o passar das sessões, o iniciado, neste caso já adepto, pode passar a colocar o tantrista no lugar de um amante ou de um ex querido que se foi por algum motivo.
O tantrista então passa a ocupar esse lugar nas fantasias do adepto.
No entanto, existem alguns problemas quando a ocorre a transferência no tantra.
Os problemas acarretados pela transferência no tantra
O grande problema da transferência no tantra é o vampirismo energético ocasionado ao tantrista.
Isto porque a intenção do adepto pode sobrepor a intenção do tantrista, ferindo a Lei do Ritmo e inibindo o efeito produtivo ao magnetismo deste adepto.
Para quem não sabe a Lei do Ritmo é como se fosse um pêndulo que devolve toda intensidade que foi empregada de um extremo ao outro extremo.
Assim, a transferência no tantra pode ter consequências negativas principalmente para o adepto que pode não ter os artifícios para lidar com os fragmentos ocasionados na troca energética da massagem tântrica em um estado de transferência.
Quando se chega neste estado?
A transferência no tantra pode se dar já na segunda sessão em que o iniciado retorna ao espaço terapêutico com o intuito de preencher suas lacunas emocionais.
Por outro lado, um adepto com o emocional bem estruturado pode ter frequências semanais sem nenhum tipo de vínculo, onde apenas se tem o par tântrico, ocorrendo a troca justa energética entre tantrista e adepto.
O que fazer nos casos de transferência no tantra?
O corte lacaniano empregado em psicanálise e psicoterapias pode ser imbuído proporcionalmente aqui, uma vez que ao invés de cortar o discurso do paciente como fazem os psicoterapeutas, o tantrista procura realizar o divórcio energético com um profissional de Thetahealing adequado.
Além disso cabe as seguintes orientações:
posicionamento em relação ao papel do tantra na vida do adepto
posicionamento do enlace energético e da transferência que estiver sendo ocasionada
orientação para que o paciente busque a psicoterapia ou psicanálise para cura emocional
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